segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Vocação: da compaixão à missão

O mês de agosto na Igreja é dedicado às vocações.
Lamentável é ver que perdemos em nossas comunidades oportunidades importantes de refletir com mais profundidade estes temas. Nos acostumamos a algumas palavras, um breve comentário, iniciativa ou gesto. Na maioria das vezes sem muita conexção com a vida daqueles que nos escutam.
Ontem, nos reunimos com alguns jovens que estão realizando uma caminhada de discernimento vocacional. Foi um momento bonito de reflexão. Uma pequena semente que deve ser cultivada. Não sonhamos com multidões, pois nem o próprio Jesus nos incentivou a isso, na minha opinião: "onde dois ou mais estiverem reunidos...", mas frente aos que estão como que adormecidos, precisamos pensar alternativas para chegar até o coração destas pessoas!
Encontrei este escrito do padre Gustavo, um padre comboniano que trabalho no nordeste do Brasil junto com a juventude e gostaria de partilhar a beleza e a sensibilidade deste escrito com vocês!

Autor do texto:
Gustavo Covarrubias Rodríguez - mccj

A compaixão de Deus é a compaixão de quem continua vendo os mais esquecidos rincões do mundo e que não pode descansar enquanto souber que há seres humanos com lágrimas em seus olhos”. (Jairo Calderón Benavides).

A vocação missionária funda suas raízes no chamado que toda pessoa recebe para ser profunda e inteiramente humana (ser ‘gente’) e, no contexto da nossa fé, no convite para seguir Jesus nessa caminhada de humanização que culmina na acolhida e no reconhecimento do nosso sermos filhos e filhas de Deus (ser ‘cristãos’). Por isso, assumir e viver a nossa vocação missionária pressupõe que tenhamos aprendido (ou estejamos aprendendo) a ser ‘gente’ e a ser ‘cristãos’. Ora, ser “gente” e ser “cristão” só é possível se, de alguma maneira, acolhemos em nossa vida uma “paixão” que envolva e comprometa toda a nossa pessoa (nossos desejos, afetos, nossos sonhos, nossas opções e nossas lutas) em torno de algo ou, melhor dito, de Alguém que nos tire da tendência a viver só em função de nós mesmos e nos abra à consciência de que “nós não somos sem o outro/Outro” que cativou o nosso coração, que entrou definitivamente na nossa vida e que nos exige uma resposta." ...
Esta interessado em saber mais? Então acesse o endereço abaixo e leia o texto na integra.
http://www.combonianosbne.org/node/1490


Cristina

domingo, 15 de agosto de 2010

Parabéns Osmar!




Hoje, dia 15, o Osmar celebra mais um ano de vida.


A ele o nosso carinho, amizade e o desejo de um Feliz Aniversário!


Que Deus te abençoe e te guarde em sua missão em Santo Antonio do Matupi.


Um grande abraço,




Família LMC

sábado, 7 de agosto de 2010

Feliz Aniversário Valdeci!


Hoje celebramos o dom da vida do Valdeci, alguém especial para nós, pois foi o que juntamente com Pe Pedro Settin, começou a sonhar este Projeto Leigos Missionários Combonianos aqui no Brasil, lá pelos idos de 1995!

O tempo passou, o sonho tornou-se realidade e hoje caminhamos juntos e sua "terra de missão" encontra-se junto aos presídios e cadeias do Brasil e do mundo. Dedica sua vida na concretização de um projeto que também nasceu no coração de Deus: as APACs.

Ao Valdeci nosso carinho, amizade e a prece ao Deus da Vida que continue te enchendo de entusiasmo, paixão missionária, fidelidade ao compromisso com a justiça e a Paz!



Da Família LMC

O que nos move... por Vanessa



Estou realizando um sonho, uma paixão antiga, estou na África, andando por essa ruas que são de areia da praia, vejo crianças brincando com bola, pega-pega, um tipo de queimada, construindo castelo com água da chuva.

Aqui em Malhazine não existe carrinho de controle remoto, bicibleta, vídeo game, boneca que anda ou fala.Aqui as crianças brincam, muitas vezes com o pé no chão, nariz escorrendo e muito felizes.
E eu caminho no meio delas, começo a sorrir, a brincar com elas através dos meus olhares, tentando transmitir carinho com o meu sorriso. E logo recebo de volta outro sorriso, as crianças correm ao meu encontro e me abraçam. É muito bom receber esse carinho. O povo aqui é muito sério e às vezes fica complicado para mim, quando fico distribuindo sorriso para as crianças.
Hoje agradeço a Deus por esse presente: caminhar pelas ruas de Malhazine, ao dizer: Dzi xile (bom dia) e por causa do meu sotaque, receber um sorriso afetuoso, ser acolhida por esse povo na maneira deles.
Um sonho realizado e sem dúvida, uma grande graça, não tem preço. O que me move é o amor de Deus que me ajuda a caminhar, vivenciar cada experiência, sempre com alegria. Apesar da saudade, estou feliz sendo Leiga Missionária Comboniana.
Na graça.
Estamos Juntos!


Vanessa LMC


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aniversário da Vanessa!



Hoje estamos em Festa, agradecidos ao Deus da Vida por mais uma ano comemorado, desta vez em terras moçambicanas, da Vanessa!
Os nossos PARABÉNS! O desejo de muita saúde, paz e entusiasmo missionário!


Um abração de toda a Família LMC

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Encontro LMC




Encontro dos Leigos Missionários Combonianos – 16 a 18 de julho de 2010


Realizamos o encontro anual da Família LMC no Ipê Amarelo, em comunhão com os que se encontram distantes em Missão. Um grupo grande de amigos, colaboradores e apoiadores do Projeto estavam em sintonia conosco em oração!


No dia 16, iniciamos nosso encontro com um bonito momento de oração trazendo as realidades e as pessoas que caminham conosco. Traçamos um cenário mais geral sobre a sociedade e a Igreja, o convite atual do padre geral dos Missionários Combonianos que “se volte ao essencial” e o contexto dos LMC Internacional.
Destacamos como um panorama positivo como lmcs hoje: a presença neste ano de 5 pessoas em frentes além fronteiras, a equipe que tem o Ipê como referência; o Ipê como possibilidade de experiência missionária aos que querem conhecer o projeto, o site, o blog e o informativo em funcionamento; a presença do pe Jorge como representante da Província; os encontros como conselhos conjuntos; os grupos de apoio existentes e os que estão nascendo: Amigos Sem Fronteiras, grupo de Curitiba e toda atividade em Nova Contagem; a reativação do Espaço Esperança e a Casa Comboniana Justiça e Paz como espaços para exercitarmos nossa combonianeidade aqui em Nova Contagem.
Num terceiro momento traçamos um panorama mais específico sobre as realidades do projeto LMC hoje: Moçambique, Causa Indígena e Ipê Amarelo.





No Sábado hora do julgar e fizemos uma bonita reflexão a partir da imagem do caminho: Missão é caminho. E rezamos o texto do Evangelho de Marcos 1, 16 – 45: Marcos é o manual do discípulo missionário; é o Evangelho do Caminho; revela um Mestre itinerante; o primeiro capítulo é a cartilha que ensina a evangelizar. Convite para fazermos um paralelo: como Jesus evangeliza – como eu evangelizo:

1) Olhando o texto: Qual a situação que Jesus encontrou neste início de Ministério?
2) Quais são os lugares que Jesus vai – geograficamente – saber isto nos ajuda na metodologia missionária!
3) Quais são os destinatários do Anúncio? Qual ação do caminho de Jesus:
4) O que ele faz?Ver os verbos, as ações de Jesus. Qual seu jeito de fazer?
5) Ver as conseqüências e reações ao caminho proposto por Jesus (discípulos, endemoniados, chefes, fariseus) Qual a resistência e a acolhida:
6) Podemos tirar um plano de ação missionária a partir deste texto:


Foi uma reflexão riquíssima de um texto maravilhoso e missionário. Pudemos rezar, aprofundar e descobrir muitas coisas novas neste texto, trabalho e leitura orante em mutirão! A tarde prosseguimos com os encaminhamentos do Conselho Executivo da ALMC e concluimos este dia com a celebração da Missa.


No domingo fomos passear na Serra da Caraça, um Santuário Ecológico maravilhoso: lugar de contemplação, oração e com muito a conhecer para os dispostos a se colocarem a caminho. O frio de julho não permitiu usufruir da cachoeira que lá encontramos, mas a boa compania, o papo gostoso, o almoço delicioso e a paisagem encheram nossos olhos e alegraram nossos corações. Valeu e muito o desejo de estarmos juntos como Família.









segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra



De 01 a 07 de setembro

Articulado pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra irá consultar a população brasileira sobre o tema entre os dias 01 e 07 de setembro, na Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos.
Pelo direito à terra e à soberania alimentar: vamos às urnas mostrar nosso poder popular!
Criada em 2000 pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar, é uma ação de conscientização e mobilização da sociedade brasileira para incluir na Constituição Federal um novo inciso que limite às propriedades rurais em 35 módulos fiscais. Áreas acima dos 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público.
O módulo fiscal é uma referência, estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que define a área mínima suficiente para prover o sustento de uma família de trabalhadores e trabalhadoras rurais. Ele varia de região para região e é definido para cada município a partir da análise de várias regras, como por exemplo, a situação geográfica, qualidade do solo, o relevo e condições de acesso. A aprovação da emenda afetaria somente pouco mais que 50 mil proprietários de terras.
De acordo com os últimos dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2006, no Brasil, 2,8% das propriedades rurais são latifúndios e ocupam mais da metade de extensão territorial agricultável do país (56,7%). Em contrapartida as pequenas propriedades representam 62,2% dos imóveis e ocupam apenas 7,9% da área total.
Vale lembrar que mais de 70% dos alimentos produzidos para os brasileiros provém da agricultura camponesa, uma vez que a lógica econômica agrária tem como base a exportação, principalmente da soja, da cana-de-açúcar e do eucalipto. O Brasil tem a segunda maior concentração da propriedade fundiária do planeta.
Diante da realidade do campo, vários segmentos sociais se mobilizam para conquistar seus direitos. O papel da Campanha é exigir a obrigação do Estado em garantir esse direito à propriedade da terra a todos os brasileiros e brasileiras que dela tiram seu sustento. Além disso, a Campanha também está engajada na luta contra o agronegócio e o hidronegócio no Brasil, que destroem o meio ambiente, a biodiversidade e desabrigam milhares de trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e comunidades ribeirinhas.

Assista o vídeo no site da campanha:
http://www.limitedaterra.org.br/videos.php?id=6
Matéria enviada por Andréa Barros - Curitiba