por Flavio Schmidt - lmc Moçambique
Neste 4 de Outubro, Festa de São Francisco de Assis, o santo da paz e
da reconciliação. Em Moçambique, feriado nacional, dia do Acordo Geral
da Paz, assinado há 20 anos. No editorial da revista VIDA NOVA, uma
revista de formação e informação cristã, editada no Centro Catequético
Paulo VI (Anchilo) na Arquidiocese de Nampula, lê-se uma memória do acontecimento na edição da revista de 1992 e faz-se uma reflexão da realidade, passados estes 20 anos.
No editorial de 1992, lia-se: "Há motivo para pensar que Moçambique é
cobiçado pelo capital internacional, que atua através das companhias
multinacionais, que - sabemos - obedecem só aos próprios planos de lucro
sem considerar a vida dos grupos sociais mais pobres e desfavorecidos
nem o desenvolvimento do país hospedante. Moçambique será alvo de um
capitalismo selvagem onde os pobres se tornarão cada vez mais pobres e
os ricos ainda mais ricos? Onde a diferença entre as várias camadas
sociais aumentará cada vez mais. Este é o nosso medo".
"Dúvidas, então, em 1992. Certezas, hoje, em 2012! As piores previsões estão pontualmente a verificar-se. Afinal, o Acordo Geral foi assinado porque já era tempo de responder às pressões internacionais que pretendiam explorar os enormes recursos do país! Afinal, mais uma vez, não foi o povo moçambicano a beneficiar-se da assinatura do Acordo Geral de Paz!" (Trecho do Editorial da Revista Vida Nova, edição de Outubro 2012)
"Dúvidas, então, em 1992. Certezas, hoje, em 2012! As piores previsões estão pontualmente a verificar-se. Afinal, o Acordo Geral foi assinado porque já era tempo de responder às pressões internacionais que pretendiam explorar os enormes recursos do país! Afinal, mais uma vez, não foi o povo moçambicano a beneficiar-se da assinatura do Acordo Geral de Paz!" (Trecho do Editorial da Revista Vida Nova, edição de Outubro 2012)
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