Evangelizar educando para a vida
O
Centro de Desenvolvimento para a Juventude de Chikowa nasce nos anos 80
na Zâmbia, por obra dos Missionários Combonianos. Desde o início contou
com a colaboração de voluntários leigos estrangeiros, alguns por uns
meses, outros por uns anos. O LMC italiano Lorenzo dalla Valle está em
Chikowa desde 2004. Hoje diz-nos o que faz no Centro e, em particular,
na escola.
Chikowa
fica na região oriental da Zâmbia, ao longo da “Luangwa Valley”, uma
zona essencialmente rural. Está circundado por aldeias de cabanas e
bosques.
O
Centro fica a 100 Km de Chipata, uma cidade na linha de Lusaka-Lilongwe
(Malawi), e compreende dois sectores: produção e educação.
A
produção está articulada em diversos sectores: agricultura, em especial
o cultivo de milho e girassol; carpintaria, para a construção de
móveis; e outras actividades menores como moinho, vendas e oficina. Tem
cerca de 25 trabalhadores.
Escola
administra cursos de formação para jovens do Vale do Luangwa. Neste
momento os cursos são três: agricultura, carpintaria e construção
civil. O curso de agricultura, recentemente introduzido (já existiu no
passado mas em modalidades diversas), obteve um enorme sucesso, sendo a
opção da maior parte dos estudantes.
Atualmente
a Escola tem 70 estudantes, com idades compreendidas entre os 20 e os
25 anos. Funciona em regime de internato e os cursos têm a duração de
dois anos. São cinco os professores a tempo inteiro, mais alguns em
part-time.
“É um trabalho que me leva a estar constantemente em contacto com o povo”
O
italiano Lorenzo dalla Valle, leigo missionário comboniano, trabalha no
Centro de Chikowa há já oito anos. «O meu empenho em Chikowa – diz
Lorenzo – concretiza-se em 2004, depois de duas breves visitas nos anos
precedentes e um período de experiência durante cinco meses. Hoje estou
comprometido na condução da carpintaria que dá trabalho a sete
operários. Adquiro a madeira in loco, procuro depois encontrar
encomendas, preparar orçamentos e seguir todo o processo de produção
até à entrega.
Gostaria
de esclarecer que não sou marceneiro e que, antes de vir para cá, não
tinha a mais pálida ideia deste trabalho. Ocupo-me também da
administração geral, pagamentos, contabilidade, gestão da secção de
vendas e do moinho. É um trabalho que me leva a estar constantemente em
contacto com o povo e não é sempre fácil encontrar resposta para as
suas dificuldades e pedidos. Além disso, não obstante nunca ter tido
experiência no campo do ensino, desde o ano passado ensino desenho
técnico aos estudantes de construção civil e carpintaria e informática
a parte dos estudantes».
Fonte: http://www.comboni.org/
blog lmc Portugal
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